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sábado, 12 de octubre de 2013

NAVE INTERGALÁCTICA

Hugo é o título de um filme,  baseado num livro  do mesmo nome. O filme honra a história do cinema e da vida de Gerges Mélierès. Recebeu  cinco prêmios Oscar e três prêmios Globo de Ouro.  Ao rever as cenas desse filme e escutar  as palavras e ditados do personagem principal -  Hugo Cabret -  me transporto à infância e relembro  os mais belos contos infantis. Cada um de nós é um: você, eu e todos! Como seres humanos, somos únicos, singulares e irrepetíveis!

Compartilhamos  a mesma nave intergaláctica, a Gaia – o planeta Terra. Muitas vezes parece que muitos nos temos esquecido de dar manutenção e prover de energía  a nossa nave… para que possa fluir. O que nos une  de fato é estar fazendo uma viagem coletiva. O que nos separa é o individualismo, a falta de sentido, a incapacidade de nos perceber como um grande sistema,  a crise que muitas vezes nos impede de nos perceber como um pequeño grão de areia,  necessário para que exista uma praia bordeada por um lindo mar onde se reflita o sol.  Enfim, um grão de areia que faz parte de um grande, imenso sistema maior  que a todos contém. Você, eu e todos os demais  fazendo parte de grandes sistemas que, por sua vez,  formam outros grandes sistemas, parafraseando o mestre Humberto Maturana.

Somos um pequeno grão de areia” como nos mostra Hugo no seu filme do mesmo nome.

O que isso nos acrescenta?  “eu sei porque estou aquí, sei que sou uma parte importante deste sistema, sei que estou aquí e que  tenho uma missão a cumprir… sei que faço parte de vários outros sistemas…” Isto causou espanto  a sua amiga no filme,  que lhe diz: “eu não tenho idéia do por quê estou aquí… deverei investigar o porque” a amiga o diz com um misto de curiosidade infantil e alegría. Para Hugo é um desafio,  que aos seus  olhos parece ser o melhor que lhe pode acontecer a qualquer pessoa: começar a descobrir  que cada um tem uma missão a cumprir,  o que não é trivial.

Somos todos diferentes, distintos, e isto é fantástico! Aprendemos todos os días, mesmo quando tropeçamos mil vezes na mesma pedra e não conseguimos mudar… até conseguirmos enxergar a mudança. Tentemos imaginar um mundo de seres iguais, todos iguais, sem aprendizagem possivel! Neste mundo,  se perdería a brincadeira, a diversão, a criatividade, as converasações, as ciências, os descobrimentos… Seria o reinado do aborrecimento,  do “mais do mesmo”, do monótono,  parecido com as personagens do “dia da marmota” (filme que recria o mito de Sísifo, do ensaio de A. Camus,  que inicia com a frase de Píndaro: Não te esforces, alma minha, por uma vida imortal, porém esgota o ámbito do possível… todos os días seriam iguais,  e nós seriamos sempre os mesmos num mundo congelado, sem idade, sem aprendizagem, sem mudança, sem descobrimento de  algo novo… todos iguais  a todos os demais…


Quando é o dia da Terra e todos os días de Gaia me pergunto e lhe pergunto: que é o que eu faço, o que você faz, o que fazem todos para que ela  –  a Terra - que nos carrega nesta viagem intergaláctica - esteja melhor, prospere e perdure para todas as gerações? Para que possa fluir…

Tenho uma crença!  Desde  a primeira vez que fiz uma viagem de avião, aos vinte anos,  e escutei a orientação  sobre o uso das máscaras de oxigênio  – me lembrou o mandato bíblico judeu-cristão “ama a teu próximo como a ti mesmo”-  fiquei com a convicção  de que,  o mais importante -  caso o uso das máscaras de oxigênio seja necessário -  é que  primeiro coloquemos  a máscara em nós mesmos, para depois ajudar a outros a usá-la! Isto é,  primeiro há que cuidar de si mesmo,  para depois poder cuidar dos outros.  Assim, surge uma cadeia de ajuda mútua e de aprendizagem coletiva.

Minha crença, então, é que devemos estar bem com nos mesmos  para poder ajudar o planeta a estar melhor.  Porém, para estar bem consigo mesmo há que se conhecer  e  - como Hugo assinala no filme -  saber para que estamos neste planeta, nesta familia, neste bairro, nesta cidade, neste trabalho, neste clube,  na companhia destes amigos, com estes  nossos talentos e com o nosso potencial que é único e irrepetível!

Sei que,  nem sempre é fácil saber para que estamos onde estamos. Isso  nos acontece a todos.
Sei também que,  muitas vezes,  não aparece a oportunidade de se encontrar consigo mesmo, posto que, com frequência, fazemos o que outros esperam ou querem de nós e queremos agradá-los…


Sei que,  muitas vezes,  ficamos influenciados pelo que nossos pais querem de nós, pelo que a sociedade espera ou valoriza, fazemos muitas  vezes o que não desejamos para sermos aceitos, e isso não nos permite nos enxergar… A muitos de nós  nos acontecem essas coisas…

Ficamos desfocados, distraídos! Quem sabe com que prioridades, com prioridades que nem sabemos ao certo de quem são…

Despertar é um desafio de todos os dias, assim como descobrir e saberpara que estamos onde estamos!

Ser donos de nós mesmos, arquiterar o nosso próprio destino, como nos revela Covey no livro dos Sete Hábitos , é a meta a ser perseguida. Conhecer-nos e saber qual é o nosso potencial, nossos talentos,  é a jornada

Feliz dia de Gaia! Para todos os que somos Gaia! Todos os días de nossa vida!

Cristina Oneto

Nota:
Ser a gente mesma – GAIA – Hugo,  meu amigo: qual a relação entre esas três palavras?   Hoje, 22 de abril, é o dia da terra – GAIA – com todas  as suas implicações.  Gaia também é uma revista espanhola de ecología.

Hugo é meu padrinho, de quem hoje tenho tantas saudades  como do meu pai Alfredo, ambos meus mestres de vida, integridade e respeito pela mãe terra – Pachamama – e o seu delicado equilibrio.

Lee este post en español: http://crisoneto.blogspot.com.ar/2012/04/ser-uno-mismo-gaia-hugo.html

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