Desde Aristóteles, Platão, Jung etc., muitos
outros pensadores e educadores se preocuparam com o comportamento humano, a liderança e a
inteligência.
Muitos têm tentado medir a inteligência de
diferentes maneiras. Muitos têm demonstrado que nem sempre essas medições de
inteligência são tão afirmativas ou acertadas.
As inteligências múltiplas e a inteligência
emocional, entre outras, são versões mais atualizadas dessa preocupação humana
de saber quem é o mais inteligente, esquecendo-se de ver quem é o mais apto.
No livro – a esta altura uma obra quase mítica - "O Gorila Invisível", o professor de Harvard Christopher Chabris destaca que estamos mais próximos de poder afirmar a impossibilidade de mensurar a capacidade cerebral e, ainda mais, de saber o quanto dessa capacidade cerebral se aciona a cada dia. O professor Chabris também aborda nessa obra os temas da ilusão e da atenção.
Convido você a assistir a um vídeo de um minuto e vinte segundos, seguindo as instruções: “olhe o vídeo e conte quantas vezes os jogadores de branco jogam a bola entre si”.
Volte a assistir o vídeo quando solicitado
Você viu o Gorila na primeira vez que
assistiu ao vídeo? Não se preocupe se você não o viu, mais da metade da pessoas
não o vêem!
A inquietação que este fato coloca é :
"Ver o Gorila é melhor ou pior para mim? Sou mais ou menos
inteligente?" Acredito que esta pergunta não tem
resposta. No entanto, o fato é que se continua a tentar mensurar e demonstrar
que somos mais inteligentes, ou a tentar simplesmente ser mais inteligentes.
Com base em minha experiência, reflito e
concluo que mensurar a inteligência é uma árdua tarefa que nem sempre nos
recompensa como esperamos. Os antigos métodos permitem mensurar mais o
Coeficiente Intelectual do hemisfério esquerdo, matemático, lógico, organizado. Já os métodos atuais têm-se focalizado mais na inteligência emocional,
que é mais associada ao hemisfério direito e ao sistema emocional que tanto
você quanto eu e todos os demais temos,
e que nem sempre gerenciamos da melhor forma.
É um assunto muito discutido. Acredito que
a gestão das emoções deva contribuir para nossa boa saúde. Nem sempre, porém, o
caminho da saúde é adequado e se mostra verdadeiro. Logo se torna insalubre por
suas consequências.
É
uma arte...acredito que a gestão emocional poderá
ter como consequência uma melhor administração das inteligências que
possuímos e que podem nos conduzir a onde, de fato, queremos chegar.
É muito interessante observar como se
gerenciam bem as emoções na internet usando os “emoticones” que permitem
expressar emoções mais complexas (ver no gráfico as que se encontram na
periferia, como o temor/medo, remorso, otimismo). Ontem o jornal La Nación publicou a roda de Plutchnik visitada pelos “emoticones”.
- Conhecer-se emocional, intelectual e
corporalmente.
- Respeitar-se: aceitar a sabedoria natural
de cada pessoa, que a transforma em únic@.
- Integrar: sua mente, emoção e corpo e
deixar de avaliar tudo com os juízos da mente, para assim poder conectar-se com
a intuição e a sabedoria natural.
-Propósito: saber aonde você quer ir, ter
uma idéia de onde quer chegar sendo você mesmo! Respeitando sua sabedoria
natural.
Faz apenas um ano que foi publicada uma
nova Norma ISO 10667. Esta norma regula os processos de avaliação de pessoas em
contextos organizacionais. Espero que sob esta nova norma que avalio como muito
detalhada e cuidadosa se possa ao menos garantir a uniformidade de procedimento/avaliação,
dentre eles a teoria de avaliação da inteligência.
Images: Meus agradecimentos ao jornal La Nación e à revista Forbes.
Sinopses: livro Gorila Invisível
Sinopses: livro Gorila Invisível
3 comentarios:
Vi el Gorila y conté los 15 pases de la pelota entre las personas de blanco! Me pareció muy interesante hacerlo y especialmente percibir como la atención es algo que cría lo que es real para cada uno! Los que ven el Gorila y los que no lo ven pueden contar los pases de la misma forma. El Gorila no influencia en el contaje de los pases!
Sólo lo que llama nuestra atención es lo que hay para cada uno, lo que no vemos no existe, mismo que este en nuestras narices! La relación que veo de esto con TALENTUM es importante pues nuestros potenciales y talentos están ahí y nos son útiles apenas si les préstamos atención! Esa es la importancia de TALENTUM que es un apoyo para ver más hondo nuestra persona! Si no vemos nuestro potencial es como si no estuviera, mismo estando!!!
Marga muy buena tu reflexión! es verdad que para muchos de nosotros los propios talentos el potencial son un área no vista o que se nos ha impedido ver por falta de estímulos, exceso de mandatos sociales familiares ... la crisis vocacional tanto de adolescentes como de adultos está íntimamente ligada a esta ceguera y Talentum con todo respeto y humildad acompaña el proceso de poner luz en el camino del Potencial para que se despierte cada persona frente a si mismo!!
Cristina Oneto
"O que é invisível para os olhos e muitas vezes está bem na frente de vocês"
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